A evolução da série Redmi: do primeiro ao Redmi 7 Pro

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© nextpit

Apesar do pouco tempo de vida se comparada com outras fabricantes de smartphones do mercado, a Xiaomi é um verdadeiro sucesso. A empresa foi fundada em 2010 a pode ser considerada novata em relação a outras fabricantes tradicionais (a Samsung por exemplo, foi fundada em 1938).

Mesmo com apenas 8 anos de existência, a fabricante chinesa se consolidou como a quarta maior empresa em vendas de smartphones no mundo, ficando apenas atrás da Samsung, Huawei e Apple. Uma marca bem expressiva se consideramos que ela ultrapassou empresas mais tradicionais como a LG, por exemplo.

A Xiaomi conta com várias linhas de smartphones, sendo uma das mais populares a linha Redmi, que vende bastante em todo o mundo, inclusive no Brasil. Tanto que, recentemente, ela foi promovida de "marca" a uma subsidiária da Xiaomi, operando de forma independente. Para você que não conhece muito bem sobre os Redmis, acompanhe abaixo toda a trajetória desde o primeiro até o mais atual modelo lançado.

Redmi 1, o início

Muitos acham que o Redmi foi o primeiro smartphone da Xiaomi, mas a verdade é que ele foi lançado apenas em 2013. O dispositivo contava com um processador Mediatek MT6589T e vinha de fábrica com o Android 4.2 Jelly Bean. O smartphone foi lançado em uma época onde o Moto G vinha fazendo muito sucesso.

Além do processador Mediatek MT6589T o smartphone contava com 1 GB de memória RAM, 4 GB de armazenamento e tela HD com resolução de 720 x 1280 pixels e 4,7 polegadas. Para fotos, uma câmera traseira de 8 MP e uma frontal de 1.3 MP. Sua bateria removível de 2.000 mAh dava conta do recado.

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O primeiro  © NextPit

Redmi 2 e Redmi 2 Pro: Xiaomi no Brasil

O primeiro Redmi não foi um sucesso de vendas, entretanto vendeu o suficiente para a Xiaomi lançar um sucessor, o Redmi 2, e alguns meses depois o Redmi 2 Pro. Ao lembrar destes dois smartphones, não há como não recordar a chegada da empresa no Brasil, já que foram justamente esses dois modelos que chegaram inicialmente ao país.

Os dois modelos contavam com as mesmas especificações, onde as únicas diferenças eram a memória RAM e o armazenamento interno. As coisas pareciam ir muito bem, mas a empresa pegou todos de surpresa quando anunciou o encerramento das suas atividades por aqui, após apenas 8 meses no mercado.

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Xiaomi Redmi 2 / © NextPit (captura de tela)

Redmi 3: linha Redmi começa a ganhar destaque

O Redmi 3 chegou para mostrar que a Xiaomi não estava para brincadeiras. O novo modelo trouxe mudanças drásticas em relação ao seu antecessor, principalmente na parte estética, onde a fabricante chinesa abandonou o plástico e aderiu ao metal. Por causa disso, o Redmi 3 era tido como um dos smartphones mais bonitos na época.

Suas especificações também tiveram um salto gigantesco e o dispositivo veio com um processador Snapdragon 616, 2 GB de RAM e 16 GB de armazenamento. As câmeras também foram melhoradas e contavam com um sensor de 13 MP na parte traseira e 5 MP na parte frontal. Para isso tudo funcionar, uma bateria de 4.100 mAh que foi uma grata surpresa.

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Xiaomi Redmi 3 / © NextPit (captura de tela)

Redmi 4: popularidade aumentando

O Redmi 4 foi lançado em 2016 e começou a ganhar destaque mundialmente graças ao seu ótimo custo/benefício. Aqui no Brasil, o dispositivo começou a aparecer mais devido ao aumento das importações por parte dos consumidores. 

Um processador Snapdragon 430, 2 GB de memória RAM e 16 GB de armazenamento eram suficientes para suprir as necessidades dos usuários. As câmeras usavam um sensor de 16 MP na traseira e 5 MP na frontal, atreladas a uma bateria de 4.100 mAh. O modelo ainda ganhou três variantes; Redmi 4A, Redmi 4 Prime e Redmi 4 (4X).

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O Redmi 4 / © Xiaomi

Redmi 5: fenômeno de vendas

Esse sem dúvidas foi o modelo mais vendido da linha Redmi. A Xiaomi trouxe algumas novidades, como por exemplo a tela infinita. 

O Redmi 5 veio com maior quantidade de memória RAM, 3 GB, e processador Snapdragon 450. A câmera traseira tinha um sensor de 12 MP e a frontal um de 5 MP. A bateria veio menor em relação ao seu antecessor, com apenas 3.300 mAh.

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Xiaomi Redmi 5 Plus / © NextPit

Redmi 6: breve retorno à MediaTek

O Redmi 6 foi lançado em junho de 2018, e dessa vez a Xiaomi optou por usar o processador Mediatek ao invés do Snapdragon. Outra novidade foram as câmeras duplas, que aparecem pela primeira vez na linha.

O processador Mediatek MT6762 (também conhecido como Helio P22) é acompanhado por 4 GB de memória RAM e 64 GB de memória interna. Para fotografar, temos uma câmera traseira principal de 12 MP e uma secundária de 5 MP. A frontal usa um sensor de 5 MP. A bateria tem capacidade de 3.000 mAh.

O Redmi 6A foi uma versão de baixo custo mas design quase idêntico, com um processador Quad-Core Mediatek MT6761 (Helio A22). Havia versões com 3 GB de RAM e 32 GB de memória interna ou 2 GB de RAM e 16 GB de memória interna. Outra mudança foi nas câmeras: na traseira há apenas uma câmera, com sensor de 13 MP. 

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Xiaomi Redmi 6 / © xiaomi.com

Redmi 7: O caçula da família

Lançado em março deste ano, o Redmi 7 usa um processador octa-core Qualcomm Snapdragon 632, e está disponível em várias configurações de memória: 4 GB de RAM e 64 GB de armazenamento (apenas na versão Chinesa), 3 GB de RAM com 32 ou 64 GB e até uma variante de baixo custo com 2 GB de RAM e 16 GB de memória interna.

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Redmi 7: notch "pequenininho" e visual elegante / © NextPit

A traseira, em plástico, segue o visual dos topo de linha com painéis em vidro, e tem o mesmo efeito de "degradê" entre duas cores, que o torna bastante elegante. A tela tem o mesmo tamanho do Redmi 6 Pro, mas o notch é consideravelmente menor, reduzido a uma "gota". A câmera traseira de 12 MP é apoiada por uma câmera secundária de 2 MP (para profundidade) e a câmera frontal sofreu tem um sensor de 8 MP.

Uma novidade na linha é o carregador "rápido" de 10 Watts. Coloco rápido entre aspas porque, apesar de mais rápido que um carregador USB básico de 5 Watts, ele não é grande coisa quando comparado aos sistemas de 20, 50 ou até mesmo 100 Watts usados pelos concorrentes. Mas ei, estamos falando de uma linha de baixo custo, não dá pra ter tudo.

Redmi GO: o mais barato

O Redmi Go é um smartphone de baixo custo, com B maiúsculo: na Índia custa por volta de 4.800 Rúpias, o que dá uns R$ 280. A idéia é abocanhar o segmento de entrada do mercado indiano, um dos maiores do mundo. 

Por esse preço você leva um smartphone com processador Snapdragon 425, apenas 1 GB de memória RAM, 8 GB de memória interna, câmera traseira de 8 MP e frontal de 5 MP. A bateria até que é generosa considerando o preço, com 3.000 mAh. Com um hardware tão modesto, não é de se estranhar que o sistema operacional seja o Android 8.1 Oreo em sua versão "Go", otimizada para aparelhos de entrada.

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Redmi GO: aparelho de baixo custo para o emergente mercado indiano / © Redmi

Redmi, agora sob nova direção

O lançamento do Redmi 7 também marca a estréia da Redmi como uma empresa subsidiária da Xiaomi, em vez de apenas uma marca usada pela fabricante. Segundo Lei Jun, CEO da Xiaomi, a mudança era um questão de foco. A marca Redmi foca em smartphones baratos, com alto custo/benefício. Enquanto isso a Xiaomi está focando no mercado de smartphones topo de linha, e para isso precisa se livrar do estigma de "celular barato".

Com a "separação", cada marca pode focar atenção exclusivamente em seu público-alvo, evitando a divisão de esforços que aconteceria em uma marca só. Agora independente, a Redmi tem as condições necessárias para alçar vôos mais altos. Com o que será que ela irá nos surpreender no futuro?

E você, qual o modelo da linha Redmi mais lhe agrada?

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7 Comentários
Escreva um comentário:
Todas as mudanças foram salvas. Não há rascunhos salvos no seu aparelho.
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Todas as mudanças foram salvas. Não há rascunhos salvos no seu aparelho.

  • Henrique Guimarães 27
    Henrique Guimarães 17/05/2019 Link para o comentário

    Entre o Redmi Note 7 e o Mi9SE, qual aparelho da "marca" fica no meio deles.


  • 7
    Chinês do Pastel de Flango 16/05/2019 Link para o comentário

    Tenho um Redmi Note 5 4/64 que caiu na privada (não levei em assistência para tentar recuperar ainda), mas gostava muito do aparelho, só o GPS que demorava a localizar e a câmera deixava um pouco a desejar (não me animei em colocar Gcam, muito empenho...kkk). Atualmente estou usando um Redmi Go que comprei pra usar temporariamente, e tem me surpreendido positivamente.


  • 63
    José Luís Silva Martiniano 16/05/2019 Link para o comentário

    São dispositivos que tem uma ótima relação custo benefício, porém, se fosse comprar / importar, a escolha seria o rei do custo benefício, o Pocofone.


  • 38
    Douglas 15/05/2019 Link para o comentário

    Eu gosto do meu Xiaomi,teria um novo ?Sim,mas um melhor que o "intermediário de entrada"que tenho, pularia direto para o Note ou as versões Lite, até a linha A da Xiaomi..
    Já o Redmi 7 teria sem dúvidas se ele fosse lançado lá em 2018..


  • VictorDunguinha 28
    VictorDunguinha 15/05/2019 Link para o comentário

    Faltou o 7 pro rs


    • Rodrigo Calile 45
      Rodrigo Calile 15/05/2019 Link para o comentário

      kkkkk


    • 3
      Lou MK 15/05/2019 Link para o comentário

      Não foram abordados, propositalmente, as variações Pro, Prime, Plus e A e também o seguimento Redmi Note.

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