Motorola RAZR D3 — REVIEW: MOTOROLA RAZR D3

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Márcio
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30/04/2013, 15:26:34 via Web

Com um design inspirado em outros modelos da linha Razr, o smartphone D3 é a aposta da Motorola para o mercado intermediário. Com opções que aceitam um ou dois chips, o Razr D3 pode se firmar como um dos melhores aparelhos com dois chips do mercado brasileiro. Vendido por 799 reais (versão dual SIM), o pequeno smartphone traz o Android Jelly Bean (4.1). No lançamento do aparelho, a Motorola fez uma promessa de atualização pra a versão 4.2. Claramente é uma medida para acalmar os ânimos dos consumidores, já que a política de atualização da fabricante não era das mais satisfatórias. Aparelhos como o Razr e Razr Maxx, que foram atualizados para o Jelly Bean em dezembro de 2012 nos EUA, ainda não receberam essa versão no Brasil.

Com um processador dual core de 1,2 GHz e 1 GB de RAM, o Razr D3 oferece uma ótima relação entre custo e benefício. Durante os testes do INFOlab, rodamos as principais aplicações do aparelho simultaneamente e, até em jogos mais pesados, como o Dead Trigger, rodaram sem travamentos ou engasgos. Em raros momentos há uma lentidão, mas nada fora do comum entre os smartphones intermediários.



Nos benchmarks, a força do D3 se confirma. No Quadrant ele atingiu 3.389 pontos, superando o Galaxy S III mini e o Xperia J, que atingiram 2.895 e 1.884 pontos, respectivamente. O destaque são os 7.661 pontos obtidos no AnTuTu, que superava inclusive o Razr i, um dos melhores intermediários já testados pelo INFOlab, que na época de seu lançamento atingiu 6.186 pontos. Com a atualização, no entanto, o aparelho passou a somar 13.587 pontos.

O aparelho também é servido com um bom pacote de conexões. Além da rede de dados 3G, há Wi-Fi, Bluetooth 4.0, GPS com A-GPS e NFC. Apesar de não contar com uma saída HDMI, comum em outros aparelhos da linha, há como transferir conteúdo para outros dispositivos por DLNA. Nestes casos, a GPU PowerVR SGX 531 fez um bom trabalho. Infelizmente, o player nativo só é compatível com os formatos de vídeo MP4, H.263, H.264 e WMV, mas todos rodaram em 1.080p nas telonas sem engasgos.

Com 4 polegadas e resolução FWVGA (854 por 480 pixels), a tela do Razr D3 oferece boa fidelidade nas cores e bom brilho. Por outro lado, a resposta aos toques é mediana, reconhecendo 4 dedos no Multitouch Tester. Na prática, isso significa que há aparelhos mas precisos, o que faz a diferença em aplicativos de criação e edição de imagem, anotações ou cliques muito certeiros. Por outro lado, não observamos nenhum problema ou inabilidade para reconhecer o toque em nossa avaliação.

Os ângulos de visão são inferiores aos oferecidos pelo Razr i, bem como o brilho. No D3, a tela atingiu 388 lúmens em nossas medições, enquanto o Razr i atingiu 480 lúmens. Mesmo que ela ofereça uma qualidade geral inferior, o resultado está acima de outros concorrentes, com resolução inferior e cores mais lavadas.

A memória interna do D3 é de 4 GB, o que faz da entrada para cartões microSD um item obrigatório. O aparelho aceita cartões de até 32 GB.

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Design

A comparação com o Razr i é inevitável. Com exceção do material e das medidas, já que o Razr D3 é ligeiramente menor e mais grosso, os aparelhos são quase idênticos. Ao contrário do modelo com processador Intel, que foi lançado em 2012, a construção do D3 não é das mais elegantes. Isso se deve, principalmente, ao plástico. No caso do aparelho na cor branca, a imagem é ainda mais impactante.

Deixando a cor de lado, a pegada oferecida pelo aparelho é firme e confortável. Por ser compacto, são só 6 por 11,9 por 1 cm, operá-lo com uma única mão é uma tarefa bem cômoda. Mesmo sem a camada traseira de fibra de Kevlar, uma das assinaturas da linha, a bateria do Razr D3 não pode ser removida. O acesso aos cartões SIM e ao microSD é feito por fendas laterais.

Na face oposta à fendas há uma alavanca para controle de volume e um botão dedicado a bloquear/desbloquear a tela. Não há um botão dedicado para a câmera, o que obriga o usuário a acionar o disparo tocando na tela. Essa é uma característica frustrante para alguns usuários, já que há uma propensão a deixar a mão trêmula nessas situações. No mundo da fotografia, mãos trêmulas geram imagens borradas e sem foco e, entre os smartphones, isso se torna ainda mais comum.

O aparelho não é feio, mas sua imagem se distancia muito dos materiais empregados nos smartphones topo de linha, como o policarbonato do Lumia 920, o vidro do Nexus 4 ou mesmo a junção de Kevlar com metal do Razr i.

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Interface e apps

Com o projeto manteiga do Jelly Bean, que promete uma interface leve e dinâmica, o Razr D3 tem uma experiência mais que satisfatória para oferecer. A Motorola realizou pequenas mudanças no software. Para a felicidade de todos, o Motoblur continua abandonado e, ao que parece, faz parte de um passado trágico que nunca mais será revisitado.

Muito próxima da versão pura do sistema, a interface se diferencia por alguns ícones e animações, além do widget Circles, que traz um relógio, previsão do tempo e duração de bateria. Outro destaque é um painel rápido de configuração, acessado ao deslizar o dedo para a esquerda da tela inicial. Nesse menu o usuário pode alterar rapidamente opções como Wi-Fi, Bluetooth, GPS e ativar o modo silencioso.

Na versão do aparelho que testamos, a dual SIM, é possível escolher em qual dos chips o plano de dados será ativo, como também definir um toque específico para cada linha e selecionar qual será utilizado na hora de mandar uma mensagem ou fazer uma ligação. Tudo funciona como deveria e, o mais importante, sem lentidão. Em alguns aparelhos com dois chips a falta de velocidade é um tormento constante.

Para criar e editar documentos, o Razr D3 conta com uma versão completa do QuickOffice. O aplicativo é um dos mais completos para Android e conta inclusive com sincronia com o Google Drive e outros serviços como Dropbox e Evernote.

O aparelho também traz o pacote completo de aplicativos do Google. Estão presentes o Play Music, para áudio, Play Filmes, para locação de vídeos, Play Livros, Gmail, Google Plus, Gtalk, Mapas e outros. Um destaque, comum a todos os aparelhos com Jelly Bean, é o Google Now. Ele traz uma série de informações relacionadas ao horário. Perto do final do expediente, por exemplo, pode oferecer as melhores rotas para evitar o trânsito, previsão do tempo, etc.

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Câmera

A Motorola deu bastante destaque à câmera no anúncio do Razr D3, mas ela é apenas… boa. Não é excelente. Em um smartphone de R$ 800, 8 megapixels e sensor retroiluminado pode parecer ótimo, mas na prática é apenas bom. O suficiente para você poder tirar boas fotos com algo que está sempre no seu bolso.

A câmera é rápida: o disparo é quase instantâneo no modo normal, e bem mais lento no modo HDR – este se dá melhor com baixa iluminação do que com boa luminosidade. No geral, mesmo com 8MP a qualidade das imagens é normal, nada demais.

Mas há um problema nos vídeos: ele só grava imagens no formato .3gp, enquanto vemos muitos aparelhos por aí gravando em .mp4. Ele grava em até 720p, mas não espere grande coisa: a qualidade da imagem é apenas ok e o áudio é fraco.

Fonte: info.abril.com.br ; gizmodo.uol.com.br

Galera, qualquer dúvidas sobre alguma funcionalidade ou algum recurso do aparelho postem aqui e nós tentaremos ajudar.

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Thiago silva
  • Posts no fórum: 1

16/05/2013, 17:30:30 via Web

Boa tarde... acabei de comprar me D3 e tenho algumas duvidas basicas:
Eu coloquei uma foto no contato e coloquei para exibir os contatos do telefone, mas quando eu ligo nao aparece a foto do contato, meio que direciona para o chip.

Outra coisa para apgar contatos tem que ser um por um?! Nao tem como marcar e deletar?!

Outra coisa... tem como editar os aplicativos do menu?

No teclado nao yem cecidilha?!

Desculpem pelas perguntas mais sao coisas simples que nao sei se dar de fazer.

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